segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

                                        Publicidade infantil em questão no Brasil.

O tema que fudeu com 529 mil candidatos, que fizeram o ENEM de 2014. Isso prova que grande parte das crianças vítimas da publicidade, voltada à elas, está saindo do ensino médio. Na verdade seria um tema bem simples de discorrer, mas por algum motivo candidatos conseguiram zerar, o que foi um dos temas de redação mais simples colocados pelo Exame Nacional do Ensino Médio.


A uns dois anos atrás, mais ou menos, estrelava no mundo infantil uma personagem de nome Galinha Pintadinha, era incrível o poder que esta pobre galinha azul exercia sobre a vida e o cotidiano de crianças na primeira infância, que vai até os três, quatro anos. As crianças pareciam hipnotizadas na frente da televisão, logo, o marketing se apropriou disso, e o mercado começou lançar produtos carregando a marca da galinha, eram roupas, brinquedos, alimentos, tudo direcionado a esse pobre público indefeso. As crianças ficavam "enlouquecidas" para obterem os produtos. Lojas de fest food aproveitaram a deixa e começaram a oferecer brindes, em troca da compra de seus alimentos, as crianças acabavam por se mal alimentarem, so na sede de obter a tão esperada recompensa. Como se não bastasse, por volta do inicio desse ano de 2014, chegou ao Brasil, uma nova vilã, chamada Peppa Pig, causando o mesmo efeito devastador sobre as crianças. A mídia mais uma vez se apropria disso, e laça produtos baseados na personagem e sua família, voltados ao publico infantil. O efeito disso tudo na vida das crianças é tão devastador que os adultos não fazem ideia. Porque é nessa fase, que a personalidade da criança está se formando, é nessa fase que ela aprende valores, e é justamente nessa fase que ela é mais ingenua em relação a toda carga de informações impostas sobre ela. As crianças não sabem até onde devem ir, ou aonde parar, então se tornam como androides, fazendo justamente o que é atribuído a elas, viram crianças consumistas, que querem comprar o que todos os "coleguinhas" também tem, e quando não conseguem se tornam crianças frustradas, e se isso não for tratado vai com elas até a vida adulta. É imprescindível que haja acordo do governo com as agencias de publicidade para que haja controle e fiscalização, que a educação nas escolas sejam voltadas a isso, a esse controle dessa carga negativa, sobre a vida das crianças.



Apenas 250 conseguiram a nota máxima, então isso é uma vergonha, porém é o que se espera do nosso Brasil, confesso que não fiquei surpreso com a noticia.


-Um alfinete a mais-

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